Leandro (Tarde)

         
Autodidata criado pela simetria das ruas, buscou harmonizar a batida do coração com os beats  de Michael Jackson, Marving Gaye e Tim Maia. Inspirou-se na acidez de Gog, Filosofia de Rua e Racionais. Foi provocado por movimentos libertários de livros em chamas, e guitarras sujas. E tornou-se atuante pelos preciosos brilhos dos olhares alheios.
Leandro Bastos de Andrade (Sequelle) se vê frente a um mundo de sons e idéias...
Jovem e sonhador, tenta somar pseudo-talentos e vivencias em prol de mudanças. Mudanças essas que favoreçam a melhoria do mundo, mesmo que esse mundo seja uma cabeça, casa ou rua.
Acredita que a educação é a base de qualquer problema  e solução. Que ela não está presa em cadeiras, lousas ou auditórios. E por isso, deva ser socializada, popularizada, horizontalizada.  Plantada e adubada sim como qualquer planta, para que a cada primavera haja um novo germinar.
Acredita que movimentações juvenis são fundamentais, porem, não apenas como um slogan, ou uma fotografia de prestação de contas, e sim como uma realidade e necessidade para um futuro menos desigual.
Acredita no poder da influencia e referencia. Boas idéias e ações podem (e são) multiplicadas, assim como acontece com o contrário.
Acredita na organização popular. acredita no protagonismo juvenil. Acredita na auto-sustentabilidade. Acredita na importância da diferença, mas na necessidade de reconhecimento de igualdades. Acredita no próximo, no comum, em si. Acredita, e acredita.
Faz de seu rap, sua poesia, seus videos, seus batuques, sua arte grafica, suas idéias  vivencias e contradições sua bandeira.  Bandeira esta que cobre nos dias frios... e abana nos dias quentes.


Leandro trabalha desde 2005 em projetos sociais ligados a defesa de direitos de crianças e adolescentes...

Iniciou em 2001 atividades auto-didatas no universo percussivo

Desde 1999 investe em uma carreira como cantor e compositor

E atualmente trabalha na produção artística do cantor Terra Preta


Eu nunca guardei rebanhos
mas é como se os guardasse
Minha alma é como um pastor,
conhece o vento e o sol
e anda pela mão das estações
a seguir e a olhar
toda a paz da natureza sem gente
vem sentar-se a meu lado.

(O guardador de rebanhos - Alberto Caeiro - 1914)